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19 de Abril de 2024
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    Manchetes dos principais jornais do país

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    O GLOBO

    PSDB cede aos Maia e muda vice de Serra

    O PSDB cedeu à pressão do DEM e aceitou o nome imposto por seu principal aliado para vice na chapa presidencial de José Serra. O escolhido foi o deputado Índio da Costa (DEM-RJ), de 39 anos, com quem Serra só se encontrou uma vez, durante o jogo Brasil e Coreia do Norte. A indicação de Índio, homologada na convenção do DEM, é uma vitória do ex-prefeito Cesar Maia e de seu filho, deputado Rodrigo Maia, presidente do partido. Índio foi subprefeito e secretário municipal em gestões de César. Os Maia rejeitavam a indicação do senador tucano Álvaro Dias para vice. Sem argumentos depois que o irmão de Dias, no Paraná, se coligou ao PT, o PSDB cedeu para garantir a aliança e o tempo de TV.

    Pressão eleitoral faz governo liberar FGTS na Petrobras

    Contrariando a orientação da equipe econômica e cedendo aos apelos da ala política do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu autorizar o uso do FGTS para comprar ações da Petrobras na nova capitalização da estatal. A avaliação é a de que a permissão que favorece os trabalhadores pode dar dividendos eleitorais. Quem já tem FGTS Petrobras agora pode comprar novas ações usando até 30% do seu saldo. Foi a segunda derrota da ala econômica no mesmo mês: ela defendia o veto ao aumento dos aposentados. Com incertezas em relação à capitalização, as ações da Petrobras já caíram 25% no ano.

    'Eu não sou o Collor. Sou jovem, mas diferente'

    Aos 39 anos e exercendo seu primeiro mandato como deputado federal, Índio da Costa (DEM-RJ) é visto com uma certa desconfiança por parte dos tucanos, por causa da sua pouca experiência e juventude, mas promete mobilizar a população do Rio, especialmente os jovens, para reduzir a desvantagem de José Serra na disputa.

    O que representa para o Rio ter um candidato a vice-presidente?

    ÍNDIO DA COSTA. Há muitos anos o Rio tem baixa representatividade no cenário nacional. Representa muito orgulho para todo mundo fazer parte de um projeto nacional, e sério. Serra se preparou a vida toda para ser presidente da República.

    (...)

    Os tucanos comemoraram o acordo, mas temem pela sua pouca experiência e juventude.

    ÍNDIO. Eu não sou o Collor. Sou jovem, mas tenho uma trajetória absolutamente diferente de vida, uma família e um berço diferente. Além disso, ainda tenho ao meu lado uma pessoa que será presidente da República e é absolutamente capaz.

    De costas para a História

    Num país marcado por tragédias com presidentes, os vices atuais são: um representante do fisiologismo, um deputado inexpressivo e um empresário neófito em política.

    Plínio, do PSOL, promete distribuir riqueza

    Aclamado ontem em São Paulo como candidato do PSOL à Presidência, na convenção nacional do partido, Plínio de Arruda Sampaio afirmou que, se eleito, vai propor a desapropriação de todas as propriedades rurais do país com mais de mil alqueires (cerca de 2,4 mil hectares), "seja ela produtiva ou não":

    - E isso não será feito para melhorar a produção agrícola brasileira, não. Mas, sim, para redistribuir a terra. A redistribuição da riqueza e da renda é o polo central de nosso programa de governo - afirmou.

    Aos 79 anos, Plínio é o candidato mais velho à sucessão do presidente Lula. Um dos fundadores do PT, do qual saiu para ingressar no PSOL, ele afirmou que, na campanha, não esconderá seu caráter socialista. Segundo ele, cabe ao partido propor as transformações estruturais radicais, como as reformas agrária e urbana, a redução da jornada de trabalho e a exclusividade dos serviços públicos nas áreas de educação e saúde.

    Um dia Serra, no outro Dilma

    Os poderosos argumentos do governo ainda são desconhecidos, mas devem ter sido convincentes. Em 24 horas, o PSC e o senador Osmar Dias (PDT-PR) mudaram de lado e trocaram José Serra por Dilma Rousseff. Irmão de Álvaro Dias, até então cotado para vice de Serra, Osmar Dias se relançou ao governo do Paraná na aliança de Dilma. O PSC traiu acordo com o PSDB e anunciou apoio à chapa petista.

    Garotinho é forçado a desistir

    Com ataques à imprensa e ao Judiciário, acusados por ele de dificultarem sua candidatura, o ex-governador Anthony Garotinho (PR) anunciou ontem que desistiu de voltar ao cargo nas eleições deste ano. Beneficiado por liminar do TSE, que suspendeu a decisão do TRE de torná-lo inelegível, Garotinho se lançou candidato a deputado federal. O pouco tempo na TV e a falta de dinheiro, disse, também pesaram.

    Collor tenta voltar, com o velho estilo

    Entre deputados acusados de assassinato e de corrupção, o senador Fernando Collor (PTB) se lançou ontem candidato ao governo de Alagoas prometendo "pulso firme" na segurança pública e no combate à violência.

    - Dou recado aos bandidecos de merda: que saiam de Alagoas, ou vão sentir a minha mão mais pesada, que vai cair sobre eles. Vocês vão deixar a sociedade alagoana em paz - disse Collor, ao lado dos deputados Cícero Ferro (PMN) e João Beltrão (PMN), que já foram presos, acusados de pistolagem e respondem por formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, crime contra o sistema financeiro e o desvio de R$300 milhões da folha de pagamento da Assembleia Legislativa.

    Outro deputado ao lado de Collor, Marcelo Victor (PMN) é acusado de agredir um funcionário da companhia de energia de Alagoas que descobriu um "gato" (roubo de energia) na casa do parlamntar. O deputado Francisco Tenório (PMN) é acusado de desviar dinheiro da Assembleia Legislativa.

    FOLHA DE S. PAULO

    Serra cede ao DEM e muda vice

    O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, cedeu à pressão do DEM e aceitou indicação do partido para vice em sua chapa.

    Será o deputado Índio da Costa, 39, "cria" do ex-prefeito Cesar Maia, nome sem expressão nacional e nunca antes cogitado para o posto.

    A decisao de Serra, que desde sexta tentava convencer o DEM a aceitar o tucano Álvaro Dias (PR), surpreendeu até os aliados próximos.

    A opção Índio da Costa surgiu de reunião na madrugada de ontem, na qual venceu a tese de que o vice deveria ser do Rio ou de Minas. Serra preferiu um nome da "nova geração".

    Perfil

    Antonio Pedro de Siqueira Índio da Costa, 39, construiu carreira política à sombra do ex-prefeito do Rio Cesar Maia. Há algum tempo luta para ter luz própria, mas não tem vergonha de bater continência para o mentor. Começou sua trajetória ao lado de Eduardo Paes, hoje no PMDB. Jura que, ao contrário do atual prefeito, não abandonará o padrinho. "Sou cria do Cesar, com orgulho", costuma repetir.

    Índio recebeu o primeiro cargo das mãos do ex-prefeito, que o nomeou "prefeitinho" do Parque do Flamengo em 1994. Cuidava da manutenção de quadras esportivas e dos jardins de Burle Marx. Há dois anos, quis disputar a sucessão de Maia. Teve o sonho frustrado pelo próprio, que optou pela deputada Solange Amaral (DEM). Ensaiou uma rebelião, mas recuou. Agora tem a fidelidade premiada, com a indicação para vice de Serra.

    Eleito três vezes vereador, Índio viveu a única experiência no Executivo como secretário municipal de Administração (2001-2006). Foi acusado por uma CPI da Câmara Municipal de beneficiar a empresa Comercial Milano na compra de merenda escolar, mas não chegou a ser indiciado. Por ironia, a investigação foi conduzida por uma vereadora do PSDB, Andrea Gouvea Vieira.

    Garotinho desiste de disputar governo

    O ex-governador do Rio Anthony Garotinho desistiu de disputar o governo do Estado. Ele será candidato a deputado federal pelo PR.

    A desistência foi anunciada ontem no final da tarde durante convenção do partido no Rio, um dia depois de o ex-governador ter conseguido no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) liminar contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio que o tornou inelegível por três anos.

    O tribunal o condenou por abuso de poder econômico às vésperas da eleição municipal de 2008. Na ocasião, Garotinho usou seu programa de rádio para entrevistar a própria mulher, Rosinha, então candidata à Prefeitura de Campos (RJ).

    Marina critica proposta de novo Código Florestal

    A presidenciável Marina Silva (PV) disse ontem que o novo Código Florestal que é discutido no Congresso pode criar uma guerra ambiental entre Estados e municípios.

    Ex-ministra do Meio Ambiente, ela criticou a proposta de transferir da União para os Estados a possibilidade de legislar sobre áreas de reserva legal e de preservação.

    Segundo Marina, a proposta colocará prefeituras e Estados no foco da pressão de grupos econômicos para afrouxar as leis ambientais.

    PSC migra da chapa de Serra para a de Dilma

    O PSC (Partido Social Cristão) desistiu de apoiar a candidatura de José Serra (PSDB) e confirmou ontem a aliança com a chapa da petista Dilma Rousseff. A decisão foi tomada após reunião da cúpula do partido em Brasília. "A maioria do partido achou por bem caminhar com a coligação PMDB-PT para a Presidência", afirmou o pastor Everaldo Pereira, vice-presidente do PSC.

    Michel Temer (PMDB-SP), candidato a vice na chapa de Dilma e presidente da Câmara, elogiou a "significação programática" da legenda. Com 16 deputados federais e um senador no Congresso, o PSC garante um adicional de 19 segundos ao tempo de TV da candidata petista, de cerca de dez minutos.

    O ESTADO DE S. PAULO

    Serra cede ao DEM e aceita vice ligado a Cesar Maia

    Sob pressão do DEM e diante do risco de desmonte da própria candidatura presidencial, o PSDB trocou a indicação do senador tucano Álvaro Dias (PR) pela do deputado federal Antônio Índio da Costa (DEM-RJ) para o posto de vice-presidente na chapa de José Serra. Após cinco dias de desgaste na aliança, foi fechado, no limite do prazo permitido pela Lei Eleitoral, o acordo que renderá à coligação mais 3 minutos no programa de rádio e TV. Se não houvesse entendimento até a meia-noite de ontem, Serra disputaria a eleição contra Dilma Rousseff (PT) apoiado apenas por PPS e PTB, além de seu próprio partido. Serra anunciou Índio da Costa, ligado ao grupo político de Cesar Maia, como "peça fundamental na aprovação do projeto Ficha Limpa".

    Campanha ainda precisa achar um rumo

    Os mestres da política ensinaram que não se exerce o ofício com o fígado, mas com inteligência e estratégia. Tudo o que faltou ao PSDB nesse contexto de escolha do vice de José Serra. A começar pela tentativa de os tucanos armarem um casamento de conveniência, no qual a noiva não aparece em público, não priva da intimidade do parceiro, mas entra com o patrimônio - no caso, eleitoral.

    A definição que poderia ter saído antes, de forma discutida e estratégica, surge tardiamente, com a marca do improviso e com um só efeito palpável, pelo menos por ora, que é o de sacramentar a aliança com o DEM.

    Não saiu antes por duas razões: a divisão interna do DEM, que jamais propusera um candidato a vice, e a rejeição do PSDB ao parceiro. Desde a saída de cena do ex-senador Jorge Bornhausen, em favor de uma estratégia de rejuvenescimento do partido, o DEM não encontrou mais unidade.

    Índio foi alvo de CPI e gastou R$ 95 mil em site

    Logo após o anúncio de que Antônio Índio da Costa (DEM-RJ) formaria a dobradinha com José Serra na chapa oposicionista, o deputado Brizola Neto (PDT-RJ) lembrou, via Twitter, que o democrata foi alvo de investigação em CPI na Câmara Municipal, quando era secretário de Administração do então prefeito Cesar Maia.

    Naquele cargo, Índio foi responsável por um processo de licitação de merenda escolar considerado fraudulento. A CPI pediu seu indiciamento por suposto envolvimento com as irregularidades. O relatório foi enviado para o Ministério Público, ao Tribunal de Contas do Município e à Delegacia de Polícia Fazendária. Promotores estaduais chegaram a instaurar inquérito em que ele figurou como investigado, mas o procedimento acabou sendo arquivado em 2008.

    Segundo dados da Transparência Brasil, Índio também gastou, desde o início do mandato de deputado, R$ 733,8 mil com verbas indenizatórias da Câmara. Para justificar gastos de R$ 95 mil desse total, ele usou notas fiscais emitidas pelo criador de seu site na internet. O valor que ele diz ter pago é 31 vezes superior à média de mercado: a criação de uma página na internet semelhante à do deputado custa, em média, R$ 3 mil.

    No escritório de Serra, discussão foi até 5 horas da manhã

    Desde que o nome do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) recebeu cartão vermelho do DEM, o presidenciável tucano José Serra começou a operar, em encontros reservados em São Paulo e por meio de telefonemas, a solução para o impasse. A preocupação no início era evitar que a crise expusesse excessivamente o candidato, embora fosse quase impossível dissociá-lo dela.

    Na véspera da convenção do DEM, anteontem, Serra assumiu as negociações, que migraram de um hotel em São Paulo para seu próprio escritório, uma pequena casa na Vila Madalena. Lá, o tucano recebeu na madrugada de ontem o ex-governador Aécio Neves, que foi participar do encontro com o presidente do DEM, Rodrigo Maia, e o prefeito paulistano, Gilberto Kassab, principal articulador de Serra na sigla aliada. A reunião começou na madrugada e se estendeu até às 5 horas da manhã de ontem. Houve breve pausa e depois novo round pela manhã. Restava uma dúvida: se o nome seria do Rio (Índio da Costa) ou de Minas (Carlos Melles). No fim da manhã, a decisão foi tomada. Kassab e Maia voaram para Brasília.

    Lula dribla tucanos e 'rouba' Osmar Dias

    Coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a articulação final que desmontou a tentativa de aliança entre o candidato tucano José Serra e o senador Osmar Dias, do PDT do Paraná, tornando-o candidato ao governo do Estado, numa coligação que envolve também o PT e o PMDB.

    Lula aproveitou a ríspida reação do DEM à escolha de Álvaro Dias (PSDB) ? irmão de Osmar ? para o cargo de vice de Serra como forma de fortalecer os argumentos que acabariam por demover o pedetista de ficar ao lado dos tucanos. Por telefone, o presidente lembrou na terça-feira a Osmar que há um ano e meio a coligação com os petistas vinha sendo costurada. Por essa causa, Lula cancelou a viagem que faria a Pernambuco na terça, preferindo ficar em Brasília.

    Projeto quer salvar demitidos por Collor

    Além da possibilidade de recontratar funcionários federais que aderiram ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV), conforme informou o Estado em sua edição de ontem, a Câmara examina também uma proposta, já aprovada no Senado, que permitirá o retorno de até 30 mil servidores demitidos durante o governo de Fernando Collor (1990-1992).

    O projeto de lei reabre por um ano o prazo para que essas pessoas ingressem com pedido de reintegração ao serviço público. Permite, também, que funcionários que tiveram seu pedido de retorno negado, anulado ou arquivado peçam reconsideração.

    Só nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva, 11.390 pessoas demitidas do serviço público nos anos 1990 já conseguiram o direito de retornar aos antigos empregos, com base na chamada "lei de anistia" do funcionalismo, de 1994. Ocorre que essa lei deu um prazo de apenas 60 dias, encerrados no dia 30 de novembro daquele ano, para os interessados ingressarem com os pedidos de recontratação. Além disso, as normas foram divulgadas apenas no Diário Oficial. Dessa forma, muitos dos demitidos não souberam a tempo da possibilidade de anistia.

    Silvio Berlusconi: Diplomacia e pole dance

    Espartilho vermelho e liga de coxa (aquele elástico de renda) cobriram o corpo da dançarina Alexandra Valença, contratada por R$ 2 mil para apresentar a "dança do poste" para Silvio Berlusconi, na última segunda-feira, em São Paulo. O premiê italiano passou dois dias no Brasil em reuniões com empresários e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo assim, encontrou tempo na apertada agenda para conhecer seis garotas brasileiras em festa privê, na suíte presidencial do Hotel Tivoli São Paulo Mofarrej.

    A princípio, o motivo da reunião não havia ficado muito claro para algumas convidadas. "Na verdade eu nem sabia porque eu estava indo (à festa). Só sabia que tinha sido contratada para uma apresentação de dança na segunda-feira" , afirmou a dançarina de 28 anos e expert em "pole dance" há 7.

    Descontração. "No jantar, eles apresentaram por alto o projeto de um programa de canal de televisão que eles têm na Itália. E disseram que queriam levar brasileiras para lá. Pelo que ouvi, vai estrear em 10 ou 15 dias." Sobre suas impressões de Berlusconi, Alexandra se ateve a dizer: "Ah, ele é uma simpatia, né? Fora do comum." Para aprovar previamente as mulheres que seriam apresentadas ao líder conservador, um homem, que se identificou em bom português como "empresário italiano", Valter, reuniu-se com a meia dúzia de jovens para jantar na mesma suíte do hotel, mas no domingo, um dia antes da festa. Lá, explicou às presentes sobre a tal atração televisiva.

    CORREIO BRAZILIENSE

    STF rejeita intervenção por ampla maioria: 7x1

    O primeiro voto contrário à violação da autonomia política do Distrito Federal partiu de Cezar Peluso, presidente do Supremo e relator do caso. Ele considerou que a ordem foi restabelecida na capital da República, não havendo sentido para uma medida tão drástica como a intervenção. Os integrantes da Corte de Justiça que acompanharam o voto de Peluso ressaltaram as ações saneadoras no DF, como a eleição indireta de um governador e a punição de envolvidos. Foram contrários os ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Março Aurélio Mello e Celso de Mello. Carlos Ayres Britto foi o único a deferir o pedido apresentado pela Procuradoria-Geral da República.

    Visão do Correio: Vitória da sensatez

    Merece aplauso a decisão do Supremo Tribunal Federal contra a intervenção na capital da República. O bom senso imperou na sessão de ontem quando, por 7 X1, respeitou-se a autonomia política do DF.

    Reviravolta nas eleições

    resposta dada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a uma consulta apresentada pelo PPS embolou todo o jogo de alianças dos partidos nos estados e colocou em risco o fôlego político dos principais candidatos aos governos dos maiores colégios eleitorais do país. Os concorrentes em São Paulo, Aloizio Mercandante (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB); em Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB); no Rio de Janeiro, Fernando Gabeira (PV); na Bahia, Jaques Wagner (PT); e no Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) e Yeda Crusius (PSDB), não poderão utilizar as figuras dos presidenciáveis no horário eleitoral gratuito para alavancar suas empreitadas. Os petistas sequer poderão se valer da imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, considerado o principal cabo eleitoral do pleito.

    A decisão do TSE alarmou também os advogados de todas as coligações, mesmo aquelas que não foram enquadradas pela resposta. A Justiça Eleitoral impediu que candidatos a presidente ou militantes apareçam nas propagandas de TV e rádio de seus aliados nos estados caso haja, na coligação, outro partido que também tem concorrente ao Planalto.

    Presidência: Serra vai de Índio como vice

    Deputado federal conhecido apenas no seu estado natal, o Rio de Janeiro, Índio da Costa (DEM) ultrapassou nomes mais fortes e, em uma articulação relâmpago, saiu do ostracismo para a vice de José Serra (PSDB) em um espaço de 10 horas. A interrogação que pairava sobre o parceiro de chapa do tucano tinha como solução mais próxima a opção pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR). O tabuleiro eleitoral no Paraná, contudo, zerou o jogo na madrugada de ontem. O presidente do DEM, Rodrigo Maia, e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, voaram para a capital paulista às 2h para reiniciar as negociações com os tucanos Serra e Sérgio Guerra, presidente da legenda. O desfecho se deu no final da manhã.

    Azarão, o nome de Índio surgiu durante o primeiro encontro, ainda de madrugada, ao lado dos nomes de Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Valéria Pires Franco (DEM-PA). A reunião foi suspensa às 6h, para ser retomada na hora do almoço. Às 14h, o deputado fluminense viu o telefone tocar no estacionamento de um hotel no centro de Brasília, endereço da convenção nacional do DEM. Era Serra confirmando a escolha. “Foi uma enorme surpresa para mim, tanto quanto para vocês. Darei o meu melhor, estudarei bastante o Brasil. O Rio de Janeiro já conheço”, disse Índio, minutos depois de ser proclamado vice.

    Lula nomeia Eunice para chefiar o MP

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu nomear a procuradora Eunice Amorim Carvalhido para chefiar o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pelos próximos dois anos, em substituição a Leonardo Bandarra, que deixa o cargo amanhã. Eunice, que ficou em segundo lugar na lista tríplice definida em votação pelos promotores em 1º de junho, com 155 votos, terá 30 dias para tomar posse. A nomeação foi assinada ontem à tarde pelo presidente e deverá ser publicada hoje no Diário Oficial da União.

    O nome de Eunice, que atua na área criminal, vinha sendo defendido junto a Lula pelo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto; pelo advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, e pela chefe da Casa Civil, Erenice Guerra. Já o promotor Carlos Alberto Cantarutti - que ficou em primeiro na lista tríplice, com 176 votos - tinha apoio de petistas e da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, que enviou ofício ao Planalto defendendo sua nomeação. O promotor Diaulas Ribeiro, ficou em terceiro na votação, com 133 indicações.

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